Fu Manchu and the characterization of the Chinese as yellow peril in Spain
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Publication date
2023Alternative title
Fu Manchu e a caracterização dos chineses como perigo amarelo na Espanha
Abstract
This article traces the Chinese characters presented as the anti-Western threat in Spanish culture, namely the Yellow Peril discourse, which has not received adequate attention from the academia. Since the 19th-century, Chinese characterization in Spain has taken place as an especial cultural phenomenon, in which the connotation of “peril” first emerged from a press representation from France and England. After a period of inner circulation of stereotypes, it is revived by the irruption of Anglo-American popular culture, in the form of a well-defined Fu Manchu in the first half of the 20th century. The authors examine two films directed by Jesús Franco: The Blood of Fu Manchu and The Castle of Fu Manchu, co-produced by European production companies and shot partly in Spain. In the whole process, the “peril” associated with Chinese characterization maintains both its “vicarious” and “referential” representation. Thus, Jess Franco’s cinematographic version of Fu Manchu anticipates the postmodern pastiche and turns Fu Manchu into an entire “empty” cultural entity. The article aims theoretically to differentiate “media culture”, which is a fertile terrain of both stereotypes and its extreme form, pastiche, from other types of high culture and popular culture. In the case of Chinese characterization in Spanish culture, media and a culture shaped by media can be considered as the producers of the Chinese peril phenomena.
Este artigo traça os caracteres chineses apresentados como ameaça antiocidental na cultura espanhola, nomeadamente o discurso da Ameaça Amarela, que não recebeu a devida atenção da academia. Desde o século XIX, a caracterização chinesa na Espanha tem ocorrido como um fenômeno cultural especial, no qual a conotação de "perigo" surgiu inicialmente a partir de uma representação na imprensa da França e Inglaterra. Após um período de circulação interna de estereótipos, é revivido pela irrupção da cultura popularanglo-americana, na forma de um Fu Manchu bem definido na primeira metade do século XX. Os autores examinam dois filmes dirigidos por Jesús Franco: "O Sangue de Fu Manchu" e "O Castelo de Fu Manchu", co-produzidos por empresas europeias e filmados parcialmente na Espanha. Em todo o processo, o "perigo" associado à caracterização chinesa mantém tanto sua representação "vicária" quanto "referencial". Assim, a versão cinematográfica de Fu Manchu por Jess Franco antecipa o pastiche pós-moderno e transforma Fu Manchu em uma entidade cultural completamente "vazia". O artigo tem como objetivo teoricamente diferenciar a "cultura midiática", que é um terreno fértil para estereótipos e sua forma extrema, o pastiche, de outros tipos de alta cultura e cultura popular. No caso da caracterização chinesa na cultura espanhola, a mídia e uma cultura moldada pela mídia podem ser consideradas como os produtores dos fenômenos de perigo chinês.
Document Type
Article
Document version
Published version
Language
English
Subject (CDU)
79 - Recreation. Entertainment. Games. Sport
Keywords
Chinese imaginary in Spain
Media culture
Stereotype
Referential function
Pages
17 p.
Publisher
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
Is part of
Brazilian Journal of Development, vol. 9, núm. 12, 2023
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